quarta-feira, 31 de março de 2010

Sem rumos!

Taubaté... quando teremos uma liderança...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Top Google

As palavras que mais foram digitadas no googles de 2004 até agora são:

youtube, you tube, myspace, facebook, google, you, hotmail,yahoo, ebay, weather

http://google.com/insights/search/

domingo, 26 de abril de 2009

Verdades e Mentiras na internet

Não sei quem mandou a mensagem abaixo. Pena que não seja assinada (atitude típica dos anos de chumbo).

Resta perguntar:

1- e os 30 mil presos políticos?
2- e os cerca de 300 desaparecidos, alguns jogados ao mar?
3- e os crimes de corrupção de ministros como os de Abi Ackel, Maluf et. al.?
4- e o congresso fechado e a má reputação do país frente às democracias em geral?
5- e as torturas, prisões, censura, exílio?
6- e a evasão de cérebros (cerca de 500 intelectuais e cientistas, além de 190 jornalistas saíram do país);

Por favor corrija:
1- o maior crescimento do Brasil durante o regime militar foi de 4,2 %
2- não durou (felizmente) 30 anos a ditadura, "apenas" 21.

E não se esqueça da campanha das diretas já.

Veja bem quais as "verdades incontestáveis" defendidas: sem constituição, sem direitos civis garantidos, sem crescimento da cultura acadêmica, sem liberdade alguma, com censura, repressão...

saudações democráticas garantidas por Constituição.

José Carlos Sebe Bom Meihy





Exército, a verdade incontestável

Publicado em 23/06/2008 pelo(a) wiki repórter Cesar , São Paulo-SP


O Brasil cresceu assustadoramente, de forma planejada e estratégica
durante o regime militar, chegando a 60% ao ano no governo Médici.
Hoje só ganhamos do Haiti, e ele está em guerra civil.

Os únicos crimes que existiam na época eram assaltos a bancos, alguns
assassinatos de militares, policiais, bancários e seqüestros de
embaixadores (todos praticados pelas guerrilhas urbana e rural
esquerdista), além de crimes passionais.

Não se tem notícia da existência do narcotráfico, e nem das guerras
dos traficantes naquela época. Existiam furtos, mas não assaltos a mão
armada que merecessem um mínimo de destaque.

Nunca veríamos policiais serem executados covardemente, de for ma
sistemática, por membros de partidos de esquerda ou PCC. Aliás,
naquela época simplesmente não existiria o PCC, e todos sabem porque.
Os juros bancários eram perfeitamente suportáveis e quem comprou algum
bem financiado na época sabe que é verdade.

Entre os projetos estruturais, foi fundado o MOBRAL, O FUNRURAL, o
BNH, e implantada a MERENDA ESCOLAR em TODAS as escolas do Brasil e
das indústrias no Norte/Nordeste. Não há nenhum outro programa
governamental de cunho social nos regimes tidos como democráticos que
tenha atingido a tantos milhões de brasileiros como esses, preservando
a dignidade do necessitado, sem o cunho humilhante e eleitoreiro de
"bolsa-família".

Toda a malha rodoviária que corta o País e o sustenta ainda hoje foi
criada nos governos militares. Sem falar em Itaipu, a qual sem ela,
hoje, seríamos uma republiqueta de bananas, e na energia nuclear, que
nos tornaria s oberanos, se o projeto Solimões não tivesse sido
sabotado por presidentes traidores; e ainda assim, ela contribuirá
para a geração de energia ao País, como vemos agora sendo reativada,
pelo atual governo. Mas seguindo o planejamento já feito pelas FFAA no
regime militar.

Sem detalharmos a implantação das indústrias de base metalúrgica, da
aeroespacial, da aeronáutica, da de armamentos, da petroquímica, do
resguardo das jazidas minerais, dos projetos Sivam, MEC e Calha Norte,
e da afirmação do Brasil como potência industrial-militar regional.
Tudo obra dos militares no poder.

Enfim, todos que temos consciência e sabemos que os melhores tempos da
competência administrativa pró um Brasil soberano se perderam no
passado.

Assim como sabemos que o projeto de poder das "esquerdas" brasileiras,
na verdade, se resumia a locupletação ilícita pessoal, com assaltos,
não mais aos banco s, mas aos cofres públicos (vide primeiro governo
Lula e os marginais da cúpula petista).

A citação desses programas de governos do regime militar é apenas uma
pequena síntese, já que existiram muitos outros, de igual importância,
e quase todos estratégicos ao País.

Os quais posteriormente, através de presidentes ineptos e corruptos,
foram desativados por pressão dos EUA, com riscos, inclusive, de perda
de soberania territorial, como vemos na Amazônia atualmente.

Em 30 anos de governo militar, qual militar ficou rico?

- Castelo Branco deixou apenas uma modesta casa em Fortaleza e seu
soldo de general como herança;
- Costa e Silva deixou o apartamento que já possuía (recebido por
herança), no Leblon e seu soldo de general;
- Garrastazu Médici deixou um apartamento no Rio e um sítio no Rio
Grande do Sul, que possuía desde antes de 1964, e seu soldo de
general. No apartamento recentem ente faleceu a sua viúva, prejudicada
pelo calor, pois não havia ar- condicionado.

- Ernesto Geisel deixou sua casa em Teresópolis e seu soldo de
general, apesar de ter sido também o presidente da Petrobrás;
- J.B. Figueiredo deixou um apartamento no Rio e um sítio em Nogueira,
sendo ambos adquiridos antes de 1964.

Todos viveram muito modestamente, e recolhidos ao convívio familiar
após os seus mandatos presidenciais.

Como síntese do militar brasileiro, podemos citar o general Heleno,
que a despeito dos riscos para com sua valorosa carreira, coloca a
preocupação com a soberania nacional acima de seus interesses
pessoais.

Dá para imaginar algum político desse governo tomando essa atitude?
Hoje, os que maldosamente criticam as Forças Armadas, o fazem a
serviço de interesses inconfessáveis, ou por esquecerem que só o podem
fazer por possuirem um País onde vivem, cujo território existe, pela
ação dissuasiva de nossos militares ao longo de séculos.

Ou alguém acha que o Brasil ainda tem esse tamanho todo, porque nossos
vizinhos gostam de nós?

sábado, 25 de abril de 2009

Isto é Taubaté

Isto é Taubaté A revista Isto é desta semana noticiou nacionalmente a corrupcão na terrinha: http://bit.ly/z7tmJ

segunda-feira, 16 de março de 2009

VII CONCURSO DE POESIAS POETAS DO VALE (OAB Taubaté)

VII CONCURSO DE POESIAS POETAS DO VALE (OAB Taubaté)
DATA: 17 de maio de 2008
HORA: 19:00 h
LOCAL: Auditório da O.A.B. Taubaté
Rua Quatro de Março , 441 – Taubaté - SP

ENTRADA: 1 kg de alimento não perecível.

INSCRIÇÕES GRATUÍTAS ATÉ 30.04.2008

LOCAL DE INSCRIÇÃO : Literatura e Afins
Rua Dr. Silva Barros , 252 – Centro – Taubaté
Point dos Livros: Rua São José , 354 –Taubaté
Ou pelo e-mail: andrebianc@bol.com.br

REGULAMENTO :

Tema livre em língua portuguesa / autores com obras publicadas ou não / até 3 (três) poesias por autor /máximo de 35 linhas /deverão ser entregues 6 (seis) cópias em folha A4 / corpo 12 / fonte Arial ou Time New Roman /todo material deverá constar a identificação do autor no rodapé das cópias , nome , telefone , endereço e e-mail (caso possua)/ tudo dentro de um envelope lacrado /nos casos de inscrição via e-mail, não deixar de mencionar os dados do autor / as cópias não serão devolvidas / as poesias serão declamadas no dia do evento / poderá o autor indicar uma outra pessoa para apresentar sua obra / serão reconhecidas as 15 (quinze) primeiras classificadas com medalhas e certificados / casos omissos serão decididos pela organização do evento.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Manifesto do Saci

Um espectro ronda a indústria da cultura. Como já ocorrera durante a I Guerra Mundial ? quando os chamados ” povos civilizados” se matavam entre si nos campos da Europa, como lembra Monteiro Lobato em seu Inquérito, escrito em 1917 ?, o espectro do Saci voltou para dar nó na crina das potências que invadem os outros países com uma “indústria cultural” predadora e orquestrada.
O Saci é reconhecido como uma força da resistência cultural a essa invasão. Na figura simpática e travessa do insigne perneta, esbarram hoje, impotentes, os x-men, os pokemon, os raloins e os jogos de guerra, como esbarravam ontem patos assexuados e ratos com orelhas de canguru.
É tempo, pois, do Saci expor abertamente seus objetivos, lançando um manifesto e denunciando o verdadeiro espectro: o espectro do imperialismo cultural. Para tanto, outros expoentes do imaginário cultural brasileiro ? como o Boitatá, a Iara, o Curupira e o Mapinguari ? reuniram-se e redigiram o presente manifesto.
A cultura popular é um elemento essencial à identidade de um povo. As tentativas insidiosas de apagar do imaginário do povo brasileiro sua cultura, seus mitos, suas lendas, representam a tentativa de destruir a identidade do nosso país. A história de todas as culturas até hoje existentes é a história de opressores e oprimidos. Hoje, como ontem, o Saci apóia, em qualquer lugar e em qualquer tempo, qualquer iniciativa no sentido de contestar a arrogância, a prepotência e a destruição de que é portadora a indústria cultural do império.
O Saci não se reivindica como símbolo único e incontestável da cultura popular brasileira. O Saci trabalha pela união e pelo entendimento das várias iniciativas culturais que devolvam ao nosso povo a valorização de sua identidade cultural. O Saci não dissimula suas opiniões e seus objetivos e proclama, abertamente, que estes só podem ser alcançados por um amplo movimento de resistência cultural, denunciando os malefícios da indústria cultural imperialista. Que ela trema à idéia de uma resistência cultural popular. Nesta, o Saci nada tem a perder a não ser seus grilhões. E tem um mundo a ganhar.
Sacis de todo o Brasil, unamo-nos!

http://www.sosaci.org/
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VI Festa do Saci e Seus Amigos (2008) São Luiz do Paraitinga SP

VI Festa do Saci e Seus Amigos (2008)

Sexta feira, 31 de outubro

Coreto Elpídio dos Santos
21:00 hs. - Abertura
Passeio saciclístico noturno
21:30 hs. - Show com músicos locais
22:30 hs. - Show musical com Dinho Nascimento
Sábado, 01 de novembro

A partir das 10:00 hs.:
- Brincadeiras na praça Oswaldo Cruz
- Trilha enigmática na Estação Radical 90° (arborismo)Coreto Antônio Nicolau de Toledo (calçadão):
- A partir das 14:00 hs.:
- Trupe Agressiva de Teatro
- Apresentação de peças de teatro pelos alunos da rede municipal
- Apresentação de causos
- Saciranda e os bonecos João Paulino e Maria Angu
- A partir das 17:30 hs.:
- Márcia Mah
- Levi Ramiro
- A partir das 19:30 hs:
- Flautins do Matuá com saída do Largo das Mercês
- Saciata com saída do Camping do Saci

Coreto Elpídio dos Santos :
A partir das 22:00 hs:
- Quarteto Pererê
- Ivan Vilela

Domingo, 2 de novembro

Largo das Mercês:
A partir das10:00 hs.:
- Oficinas de bonecos de barro e de materiais recicláveis
Resultados dos concursos e premiação
- Bolo e encerramento
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VILA SANTO ALEIXO


VILA SANTO ALEIXO, upload feito originalmente por lrdinamarco.

De ontem para hoje parte do Imóvel histórico foi abaixo.

VILA SANTO ALEIXO

Amigos, é muito importante assinar o manifesto para a preservação da Vila Santo Aleixo em Taubaté SP

Leia mais e assine o manifesto!



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sábado, 7 de junho de 2008

Circo Nacional da China faz em São José dos Campos única apresentação no Estado

Circo Nacional da China faz em São José dos Campos única apresentação no Estado
27/05/2008

Turnê latino-americana inclui Vale do Paraíba em apresentações em junho
Circo é considerado um dos mais espetaculares do mundo atualmente



O Circo Nacional da China, considerado um dos mais espetaculares do mundo atualmente, faz uma única apresentação no Estado de São Paulo, em 2008, em São José dos Campos, entre os dias 12 e 15 de junho.

As apresentações vão acontecer no Parque da Cidade, que abrigará no Pavilhão Gaivotas uma estrutura com cerca de 10 toneladas em equipamentos, que servirão de apoio aos mais de 60 profissionais da equipe do Circo.



Em São José dos Campos, o Circo Nacional da China vai apresentar o espetáculo “Natureza”, que percorre este ano algumas das principais capitais brasileiras e de outros países da América Latina. O espetáculo “Natureza” recria com harmonia os mistérios do mundo natural. Seus 13 atos foram premiados na Olimpíada Nacional da China, um evento que qualifica o que há de melhor e mais tradicional no mundo em matéria circense. Onze atos receberam medalhas de ouro e outros dois, medalhas de prata.

 O Espetáculo



Personagens que se transformam em sapos, libélulas, papagaios e macacos. Acrobacias em um cenário de grande plasticidade. Estes são alguns dos elementos de “Natureza”, espetáculo recente, mas, já conhecido mundialmente por apresentar uma combinação que emociona e tira o fôlego da platéia. A nova criação, além de inovadora, é cheia de momentos mágicos. O espetáculo gira em torno do tema meio ambiente, acompanhando uma tendência mundial de valorizar a natureza. As atrações aliam dança, movimentos acrobáticos, sonoridade percussiva e efeitos visuais.

O Circo Nacional da China possui uma trajetória de mais de 50 anos e remonta uma tradição circense chinesa de mais de 2.000 anos. O elenco do Circo Nacional da China é composto por jovens profissionais com idades entre 13 e 20 anos, que apresentam performances que impressionam e emocionam o público. Os acrobatas chineses começam o treinamento aos 5 anos de idade e são escolhidos em audições em todo o país.

Ginastas, bailarinos e esportistas são convidados a estudar, treinar e morar na escola mantida pelo circo, ausentando-se apenas na época do Natal, quando visitam suas famílias. São, em média, 10 anos para que um novo acrobata saia da escola e entre no Circo Nacional, que conta também com integrantes convidados especiais de Moscou, São Petersburgo e Paris.

    Turnê brasileira

O Circo Nacional da China estreou em fevereiro em Manaus de onde iniciou a maior turnê já feita no Brasil - em mais de 3 meses consecutivos. O Circo se apresentou ou se apresentará em Manaus, Belém, São Luiz, Fortaleza, Recife , Salvador, Brasília, Goiânia , Uberlândia , Curitiba, Vitória, Cuiabá , Campo Grande , Belo Horizonte  e Niterói .

Em todas as cidades, as apresentações emocionram as platéias com teatros e casas sempre lotadas e em várias delas com sessões extras abertas para atender à demanda. Aplaudidos de pé pela sua performance espetacular, os artistas do Circo Nacional da China vêm sendo comparados a companhias igualmente famosas como o Cirque du Soleil.

Em São José dos Campos, acontecem as únicas apresentações em cidades do Estado de São Paulo. Entre os dias 12 e 15 de junho, os artistas farão seis apresentações. Os ingressos começam a ser vendidos a partir da próxima semana em vários pontos da cidade. A divulgação dos locais ocorre até o dia 22 de maio.

SERVIÇO
Circo Nacional da China
Quando: 12 a 15 de junho de 2008
Local: Parque da Cidade (São José dos Campos)
Horários: dias 12 e 13 (20h)
             dias 14 e 15 (16h e 20h)

Valores: Camarote 06 pessoas: R$ 1.200,00
            Cadeira setor A: R$ 130,00
            Cadeira setor B: R$ 100,00
            Cadeira setor C: R$  80,00
            Arquibancada:    R$  60,00
Estudantes pagam meia com apresentação de CARTEIRA DE ESTUDANTE, na compra do ingresso e
na entrada do espetáculo.
Lotação: 1.600 lugares

Vendas de ingressos:
São José dos Campos (CenterVale Shopping e Doceira Marinella)
Demais cidades: Belvedere Turismo (12) 3911.3656
Telefones para informação: 3942.8115 ou 3911.3656

 
Fonte: Verbal Comunicação / Fotos divulgação
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Saiu a programação da Flip 2008

Quarta-feira, 02 de julho de 2008
19h Abertura FLIP - A poesia envenenada de Dom Casmurro - ROBERTO SCHWARZ
Na conferência dedicada ao homenageado da FLIP, um dos mais importantes críticos em atividade no Brasil e o mais destacado intérprete da obra de Machado de Assis fala sobre Dom Casmurro, por ele considerado “o romance possivelmente mais refinado e composto da literatura brasileira”. Com base em texto inédito, uma versão preliminar do ensaio depois publicado em Duas meninas, Schwarz mostra que uma das armas de que dispõem os narradores de Machado é o preconceito social. Machado teria conseguido iludir o leitor por ser capaz de construir personagens que compartilham seus preconceitos – e Bentinho é um dos exemplos mais bem-acabados desse tipo de conduta.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

21h30 Show de abertura com LUIZ MELODIA
Estação melodia, o disco em que se baseia o show de abertura da Flip, é uma incursão pelo samba dos anos 30, 40 e 50. Num de seus trabalhos mais sóbrios, e aqui atuando sobretudo como intérprete, Luiz Melodia faz uma leitura da produção de compositores como Geraldo Pereira e Cartola. Não poderia haver tema mais adequado para o show musical de um evento em homenagem a Machado de Assis, que foi dos primeiros escritores a identificar a importância da música popular urbana – a polca, tema de alguns de seus contos, pode ser vista como um protótipo do samba – para a constituição da sociedade brasileira.
Local: Tenda do Telão: R$ 25

Quinta-feira, 03 de julho de 2008
10h mesa 1 - Primeiro tempo - ADRIANA LUNARDI, EMILIO FRAIA, MICHEL LAUB, VANESSA BARBARA
A heterogeneidade é a marca desta mesa que abre a FLIP. Michel Laub é autor de três romances. Adriana Lunardi é autora de dois livros de contos e estreou no romance com o recente e elogiado Corpo estranho. Vanessa e Emilio, os caçulas da mesa, estréiam em livro nesta sexta edição da FLIP: Vanessa lança uma reportagem sobre o Terminal Rodoviário do Tietê e, junto com Emilio Fraia leva a Paraty a novela escrita a quatro mãos O verão do Chibo. Michel e Adriana têm boa quilometragem em resenhas e cadernos culturais. Vanessa e Emilio são as mais novas “promessas” da literatura brasileira. Embora alguns já tenham passado dos minutos iniciais, a partida para todos segue no primeiro tempo: há muita bola para rolar antes do apito final.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

11h45 mesa 2 - O espelho - ELISABETH ROUDINESCO
De Shakespeare a Joyce e Machado de Assis, de Italo Svevo a Clarice Lispector e Philip Roth, são incontáveis os autores que tiveram seus trabalhos esquadrinhados a partir da psicanálise – e a francesa Elisabeth Roudinesco figura entre os nomes mais gabaritados para examinar a relação. Em seu último livro, O lado obscuro de nós mesmos, a autora interpreta a história da perversidade no Ocidente através de suas figuras e personagens emblemáticas, numa incursão pela história e pela literatura que dá a medida de sua envergadura intelectual.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

15h mesa 3 - Retrato em branco e preto - CARLOS LYRA, LORENZO MAMMÌ
As comemorações em torno dos cinqüenta anos da Bossa Nova fazem justiça à importância do movimento, mas correm o risco de tornar-se festivas em excesso. A proposta desta mesa é
conferir um caráter mais analítico à efeméride. Co-autor de ,em>Três canções de Tom Jobim e do ensaio João Gilberto e o projeto utópico da Bossa Nova, o crítico Lorenzo Mammì estabelece um paralelo entre as conquistas formais dos artistas e as promessas embutidas no desenvolvimentismo brasileiro. Já Carlos Lyra, nome de proa da Bossa Nova e da música popular brasileira, traz a Paraty a experiência de décadas de banquinho e violão. Autor da autobiografia Eu e a bossa, Lyra fala a partir de dentro e pode afinar este balanço da bossa com doses fartas de histórias e vivências exemplares.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

17h mesa 4 - Conversa de botequim - HUMBERTO WERNECK, XICO SÁ
Humberto Werneck acaba de publicar uma biografia de Jayme Ovalle – resultado de mais de dez anos de pesquisas sobre o compositor e poeta paraense que foi parceiro de Manuel Bandeira, amigo dos expoentes da geração modernista e adotou os bares da Lapa, no Rio de Janeiro, como morada. Xico Sá, jornalista cearense, colunista da ,em>Folha de S.Paulo e notívago contumaz, enverga o figurino de um Ovalle contemporâneo, ao mesmo tempo artista e articulador, bom de papo e querido por todos.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

19h mesa 5 - Sexo, mentiras e videotape - CÍNTIA MOSCOVICH, INÊS PEDROSA, ZOË HELLER
Em Anotações sobre um escândalo, a inglesa Zoë Heller descreve o envolvimento amoroso de uma professora de 42 anos que se divide entre o papel de mãe de família dedicada e o irrefreado desejo por um garoto de quinze anos. Os dez contos narrados por mulheres de Arquitetura do arco-íris revelam um tema caro a Cíntia Moscovich: o universo feminino, central também em seus romances Duas iguais e Por que sou gorda, mamãe. Em Nas tuas mãos, romance de Inês Pedrosa, três mulheres de diferentes gerações da mesma família discutem a própria intimidade. “Literatura feminina” é decerto um rótulo ultrapassado, mas poucas escritoras em atividade seriam tão indicadas para mostrar por quê.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

Sexta-feira, 04 de julho de 2008
10h00 mesa 6 - Formas breves - INGO SCHULZE, MODESTO CARONE, RODRIGO NAVES
Ingo Schulze é nome de proa da literatura alemã. Seus contos, já publicados em revistas como Granta e New Yorker, trazem componentes autobiográficos e lidam com experiências do passado recente, na tentativa de abarcar as cicatrizes da Alemanha pós-queda do Muro de Berlim. Nos contos de Modesto Carone, reunidos em Por trás dos vidros (2007), as deformações da realidade também indicam a procura de um modo de expressão para as fraturas de um país politicamente convulsionado. Completa a mesa o também crítico e ficcionista Rodrigo Naves, cujos contos curtos, à maneira de Carone e Schulze, exemplificam à perfeição a máxima de Cortázar: se o romance pode vencer o leitor por pontos, o conto, para funcionar, tem de ganhar por nocaute.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

11h45 mesa 7 - Ficções - JOÃO GILBERTO NOLL, LUCRECIA MARTEL
O cinema de Lucrecia Martel transformou a paisagem criativa latino-americana. Em seus três longa-metragens, O pântano, A menina santa e La mujer sin cabeça, Martel mostra um domínio raro da estrutura narrativa e da construção de diálogos. A quebra da linearidade, a fragmentação do enredo e a construção de uma atmosfera sufocante são alguns dos atributos de seu cinema – destaques numa obra cheia de pontos altos. Na prosa de João Gilberto Noll, diversas vezes adaptada para as telas, os mesmos atributos são evidentes, mas aplicados à forma do conto e do romance. Expandir os limites das linguagens, experimentar com os meios expressivos que conhecem a fundo: eis os objetivos que aproximam os autores neste diálogo que tem tudo para cativar o público em Paraty.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

15h00 mesa 8 - Os fuzis - CACO BARCELLOS, MISHA GLENNY
Após a publicação de Rota 66, livro que lhe custou oito anos de investigação sobre a polícia paulistana e muitas ameaças, o jornalista Caco Barcellos lançou Abusado, em que expôs a estrutura do tráfico de drogas e o surgimento dos traficantes nos morros cariocas. O tema é um dos focos de McMáfia, do jornalista inglês Misha Glenny. O livro rastreia uma rede mundial de corrupção que reúne, entre outros, os narcotraficantes no Brasil, a escravidão sexual em Israel e o alto escalão de políticos nos Estados Unidos, num retrato inédito do processo de globalização do crime organizado. Em Paraty, Barcellos e Glenny apresentam uma dimensão desconhecida da criminalidade contemporânea.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

17h00 mesa 9 - Estética do frio - MARTÍN KOHAN, NATHAN ENGLANDER, VITOR RAMIL
O argentino Martín Kohan e o americano Nathan Englander ambientaram seus últimos livros na Buenos Aires sob a ditadura militar. O gaúcho Vitor Ramil é autor do ensaio A estética do frio, em que pensa a particularidade da cultura do sul do país em relação ao eixo Rio – São Paulo. Nos ensaios e romances de Kohan, a tentativa de dar sentido a episódios traumáticos da história argentina é uma constante. Nos livros de Englander, a reflexão sobre a identidade judaica norteia a construção do enredo e a interioridade dos protagonistas. Três modos de enxergar a condição periférica, afinidades temáticas e de geração motivam nesta mesa um diálogo que deve consolidar a posição dos autores na agenda cultural brasileira.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

19h00 mesa 10 - Veludo cotelê - DAVID SEDARIS
Eleito humorista do ano pela Time Magazine e colaborador assíduo da New Yorker, David Sedaris fez escola com seu humor ácido, auto-irônico e politicamente incorreto. Eu falar bonito um dia, que acaba de ser publicado no Brasil, traz textos sobre a vida familiar, a experiência universitária, a mudança para Nova York, as viagens à França. A maneira hilariante de descrever as figuras próximas – o pai que insiste em despertar os filhos para a música, o irmão tosco e truculento, o namorado detalhista e afetado – e a leitura anasalada e monocórdica são marcas registradas do autor que o público poderá conferir em Paraty.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

Sábado, 05 de julho de 2008
10h00 mesa 11 - Guerra e paz – CHIMAMANDA, NGOZI ADICHIE, PEPETELA
A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie não pode ser qualificada como autora militante ou defensora de uma prosa “política”. Mas a guerra em Biafra, conflito separatista que dilacerou a Nigéria no final dos anos 60, é tema recorrente em seus livros e fonte de indagação sobre as fraturas na formação de seu país. Na obra do angolano Pepetela, a temática da construção da nação e da identidade nacional é igualmente central. Os escritores falam sobre seus trabalhos e põem em questão a idéia de uma “literatura africana”, mais complexa e multifacetada do que o rótulo simplista pode sugerir.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

11h45 mesa 12 - A mão e a luva - NEIL GAIMAN, RICHARD PRICE
Richard Price começou a carreira associado ao gênero policial, mas libertou-se do rótulo para firmar-se como um dos principais nomes da prosa de ficção norte-americana. “É exatamente isso que sua linguagem faz: liberta-se”, escreveu o crítico James Wood a respeito de seu último livro, Lush Life, num longo artigo para a New Yorker. Neil Gaiman tornou-se conhecido como quadrinista, mas seu trabalho também ultrapassou classificações fáceis para firmá-lo como um ícone da cultura pop. Price e Gaiman têm em comum a versatilidade – ambos são roteiristas de cinema – e a capacidade de perturbar idéias prontas a respeito da complexidade dos gêneros que praticam.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

15h00 mesa 13 - Fábulas italianas - ALESSANDRO BARICCO, CONTARDO CALLIGARIS
Os dois são de origem italiana. Os dois transitam por atividades diversas. E têm ainda afinidades temáticas. Em O conto do amor (2008), estréia de Calligaris no romance, um psicoterapeuta de Nova York vai à Toscana investigar o passado do pai e mergulha no questionamento da própria origem. Nos textos de Baricco, o tema da identidade é igualmente presente: no monólogo Novecentos (1994), por exemplo, o protagonista submerge em um processo de autodescoberta ao cogitar o abandono do navio onde passou toda a vida. Nesta mesa em Paraty, o maior nome da nova literatura italiana e o psicanalista mais atuante na imprensa brasileira mostram até onde vai o diálogo entre fábula e realismo, psicanálise e literatura, pensamento teórico e crítica cultural.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

17h00 mesa 14 - Paraíso perdido - CEES NOOTEBOOM, FERNANDO VALLEJO
Os temperamentos são opostos, mas a potência da escrita é a mesma. Irônico e por vezes experimental, Nooteboom percorre como poucos o terreno das indagações de fundo “metafísico”. É o que se vê em diversos livros seus, sobretudo em Paraíso perdido, romance recém-publicado no Brasil cujo título faz alusão ao clássico de John Milton. Vallejo é igualmente irônico, mas sua relação com temas ditos transcendentes é tumultuada: não à toa, a crítica virulenta à Igreja católica é uma das marcas mais visíveis na obra do autor colombiano. As formas opostas de lidar com a dúvida acerca dos destinos do ser
humano é o fio condutor desta mesa, que reúne dois dos nomes mais representativos da literatura contemporânea.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

19h00 mesa 15 - Shakespeare, utopia e rock’n’roll - TOM STOPPARD
Em 1966, aos 29 anos, o dramaturgo Tom Stoppard estreou no teatro com a peça Rosencrantz e Guildenstern estão mortos, protagonizada por personagens secundários da tragédia de Hamlet. O sucesso da montagem alçou Stoppard ao topo da dramaturgia em língua inglesa – posto do qual nunca saiu. Passados quarenta anos, mais de vinte peças, diversos trabalhos para rádio e televisão, um romance e roteiros de cinema, Stoppard figura entre os mais premiados e respeitados dramaturgos do mundo. Pela primeira vez no Brasil, ele passa em revista sua carreira e fala sobre o processo criativo de peças como The Coast of Utopia (2002), The Real Thing (1982) e a recente Rock‘n’roll (2006), sobre uma banda de rock em Praga cujo comportamento simboliza a resistência ao comunismo.
mediador: Luis Fernando Veríssimo
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

Domingo, 06 de julho de 2008
10h mesa 16 - Os livros que não lemos - MARCELO COELHO, PIERRE BAYARD
O psicanalista e professor de literatura da Universidade de Paris Pierre Bayard, autor de Como falar dos livros que não lemos, fez barulho ao defender que não é preciso ler as obras literárias para falar com propriedade a respeito: mais vale, segundo ele, saber o lugar que ocupam em determinado contexto. O crítico cultural Marcelo Coelho, uma das vozes mais versáteis e ponderadas da imprensa brasileira, é o interlocutor perfeito para pôr em perspectiva a provocação. Visões opostas e complementares, Bayard e Coelho trazem a Paraty doses generosas de erudição e clareza, de ironia e espírito provocador.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 7

11h45 mesa 17 - Folha seca - JOSÉ MIGUEL WISNIK, ROBERTO DAMATTA
Veterano da FLIP, Wisnik volta a Paraty neste ano para falar sobre um assunto que a princípio não tem nada de literário: futebol. A princípio, pois o tratamento que concede ao tema em seu mais recente livro, Veneno-remédio, insere-o entre os tópicos de maior ressonância de sua obra: e não apenas no que diz respeito ao aspecto popular e folclorizante do futebol, mas sobretudo no que se refere aos pontos de intersecção com a cultura letrada e à formação do país. São essas também as preocupações que norteiam o trabalho do antropólogo Roberto DaMatta. Em seu livro A bola corre mais que os homens, DaMatta mostra o lugar de honra que o futebol ocupa em sua obra consagrada e inteiramente dedicada a pensar o Brasil.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

15h mesa 18 - Papéis avulsos - FLORA SÜSSEKIND, LUIZ FERNANDO CARVALHO, SERGIO PAULO ROUANET
Nesta mesa em homenagem a Machado de Assis, uma mistura de gerações e perspectivas atesta a versatilidade do maior escritor brasileiro. Notório machadiano, Rouanet fala em Paraty sobre a correspondência do escritor, que foi reunida por ele e tem lançamento previsto para este ano. Luiz Fernando Carvalho, responsável por algumas das mais premiadas adaptações da literatura brasileira para o cinema e televisão, fala sobre os desafios de transformar o romance Dom Casmurro na minissérie Capitu. E Flora Süssekind, pesquisadora que conhece a fundo a produção literária brasileira do século xix, explica a relação entre a obra do maior autor brasileiro e ambiente político e intelectual em que foi gerada.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

17h mesa 19 - Livro de cabeceira - CONVIDADOS DA FLIP 2008 LÊEM TRECHOS DE SEUS LIVROS PREDILETOS
Qual é seu escritor favorito? Que livro teve mais influência em sua trajetória? Que romance você levaria para uma ilha deserta? Na tradicional mesa de fechamento da Flip, uma seleção de autores de destaque na programação responde a essas perguntas a partir da leitura de trechos de clássicos da literatura universal.
Local: Tenda dos Autores: R$ 25 Tenda do Telão: R$ 8

fonte: http://www.flip.org.br/programa.php3
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:: Saci pra Copa ::

Fonte : http://www.alfarrabio.org/

 Segue mensagem do saciólogo Mouzar:
Saci_Oi
Numa reunião ontem na Biblioteca Monteiro Lobato, nos lembramos de uma coisa: vem aí a Copa do Mundo (2014 tá longe, mas é bom começar logo) e com certeza os marketeiros e lobbistas vão querer inventar uma mascote besta que nem o tal de Cauê (aquele sol esquisito) dos Jogos Panamericanos.

Que tal começarmos já uma campanha para que a mascote seja o Saci?

Veja as vantagens:
Primeiro, não seria preciso pagar direitos autorais a ninguém. No máximo, o que poderia ser feito é um concurso para cartunistas etc., para escolher o melhor desenho.

E por que o Saci?
- Ele é a síntese da formação do povo brasileiro:
É o mito brasileiro mais popular, o único conhecido no Brasil inteiro (Boitatá, Curupira e mesmo a Iara requerem explicações quando a gente fala deles, em alguns lugares. O Saci não).
É o típico brasileiro: mesmo pelado e deficiente físico, é brincalhão e gozador.
E tem mais:
- No início era um indiozinho protetor da floresta. Tinha duas pernas.
- Depois foi adotado pelos negros e virou negro. A perda de uma perna tem várias histórias. Uma delas é que ele foi escravizado, ficou preso pela erna, com grilhões, e cortou a perna presa. Preferiu ser um perneta livre do que escravo com duas pernas. É um libertário, então.
- Dos brancos, ganhou o gorrinho vermelho, presente em vários mitos europeus. O gorrinho vermelho era também usado pelos republicanos, durante a Revolução Francesa. Na Roma antiga, os escravos que se libertavam ganhavam um gorrinho vermelho chamado píleo.
Só não tem orientais nessa história porque eles chegaram mais tarde, já no século XX. Mas dizem que já foi visto um Saci de olhinhos puxados, no bairro da Liberdade, o Sashimi. Você pode entrar no sítio da Sosaci que tem um monte de histórias de gente que viu o Saci, inclusive esse Sashimi (é a quarta ou quinta história).

Então, olha aí uma proposta, pedido, convocação ou sei lá o quê: entre nessa também. Se você topar, vai ser uma baita força. Ajude a divulgar esta idéia e, se tiver condições, escreva, fale com quem tem espaço na mídia para que declarem sua adesão nos jornais, revistas, rádio, TV, blogues etc.

Já pensou o Saci em camisetas no mundo inteiro? Ele provocaria muito interesse dos outros povos para a cultura popular brasileira. Coisa que esses símbolos bestas (como o dos Jogos Panamericanos) não fazem.

Um abração,
Mouzar
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