quarta-feira, 9 de maio de 2007

Para entender o mundo!

Barão de Passa Quatro

O então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou, no dia 7-7-96, no Palácio do Planalto, o Tratado Internacional de Chapultepec, documento elaborado por escritores, jornalistas e juristas com dez princípios que norteiam e reafirmam a liberdade de imprensa e de expressão. Com esse ato, o Brasil aderiu à luta da Sociedade Internacional de Imprensa - SIP pela liberdade de expressão em todo o mundo, que foi ainda assinado pelos presidentes dos EUA, Argentina, Bolívia, Guatemala, Paraguai, Nicarágua, Uruguai, Panamá etc.

Íntregra da Declaração de Chapultepec

Os dez Princípios Fundamentais
1. Não há pessoas nem sociedade livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício desta não é uma concessão das autoridades; é um direito inalienável do povo.
2. Toda pessoa tem o direito de buscar e receber informação, expressar opiniões e divulgá-las livremente. Ninguém pode restringir ou negar estes direitos.
3. As autoridades devem estar legalmente obrigadas a pôr à disposição dos cidadãos, de forma oportuna e equitativa, a informação gerada pelo setor público. Nenhum jornalista poderá ser compelido a revelar suas fontes de informação.
4. O assassinato, o terrorismo, o seqüestro, as pressões, a intimidação, a prisão injusta dos jornalistas, a destruição material dos meios de comunicação, qualquer tipo de violência e impunidade dos agressores afetam seriamente a liberdade de expressão e de imprensa. Estes atos devem ser investigados com presteza e punidos severamente.
5. A censura prévia, as restrições à circulação dos meios ou à divulgação de suas mensagens, a imposição arbitrária de informação, a criação de obstáculos ao livre fluxo informativo e as limitações ao livre exercício e movimentação dos jornalistas se opõem diretamente à liberdade de imprensa.
6. Os meios de comunicação e os jornalistas não devem ser objeto de discriminações ou favores em função do que escrevam ou digam.
7. As políticas tarifárias e cambiais, as licenças de importação de papel ou equipamento jornalístico, a concessão de freqüência de rádio e televisão e a veiculação ou supressão da publicidade estatal não devem ser utilizadas para premiar ou castigar os meios de comunicação ou os jornalistas.
8.A incorporação de jornalistas a associações profissionais ou sindicais e a filiação de meios de comunicação a câmaras empresariais devem ser estritamente voluntárias.
9. A credibilidade da imprensa está ligada ao compromisso com a verdade, à busca de precisão, imparcialidade e eqüidade e à clara diferenciação entre as mensagens jornalísticas e as comerciais. A conquista destes fins e a observância destes valores éticos e profissionais não devem ser impostos. São responsabilidades exclusivas dos jornalistas e dos meios de comunicação. Em uma sociedade livre, a opinião pública premia ou castiga.
10. Nenhum meio de comunicação ou jornalista deve ser sancionado por difundir a verdade, criticar ou fazer denúncias contra o poder público.
(Transcrito de O Globo, 7 de Agosto de 1996)
Fonte: http://www.igutenberg.org/chapul.html

Enquanto isso, no Sítio do Picapau Amarelo . . .

terça-feira, 8 de maio de 2007

“Exceto pelos noves meses antes de vir ao mundo, nenhum ser humano administra suas coisas tão bem quanto uma árvore.” Bernard Shaw

AS ÁRVORES DO SENAC - Guaratingueta SP

A verba calou o verbo. O verbo deveria se transformar em luz. A sombra da insensibilidade maior que a sombra das árvores que nada cobram pelo seu frescor e pela sua função natural que numa idade assume função social.
O sistema de transporte urbano da cidade necessita de uma área, próxima ao centro, para o sistema de integração do serviço urbano de transporte. A área próxima ao Senac é vista pelos técnicos como uma área privilegiada. Numa administração de engenheiros é perfeitamente cabível cortar árvores e deixar cair uma ponte secular, onde obrigatoriamente os doutos transitavam sem perceber um monumento histórico estava prestes a desaparecer. A ponte caiu numa administração de engenheiros e caminho de professores de engenharia civil. O velho como coisa do passado. O novo moderno que destrói a história em nome do pseudo progresso.
Não sei até que ponto a sociedade está participando desta reincidência criminosa num local que já foi destruído no passado.
Neste pequeno bosque, que tem a função de proteger uma instituição de ensino, que dentro da mesma ótica da construção civil é feito de concreto que sem o frescor das árvores tornará em forno, ou melhor, usando a tecnologia moderna: um micro ondas. O bosque tem esta função e faz parte do conjunto arquitetônico da instituição. Faz ou não faz parte? Que não digam os técnicos. Falem os munícipes.
Aquele local era área de alagamento do Rio Paraíba que nas grandes cheias chegavam até a linha do trem na passagem de nível da rua da Palha. Local onde eram depositados feixes de palha de milho, restos da produção da fazenda do Comendador João Galvão, cuja residência era o antigo Hotel Guará.Nos seus últimos tempos foi local de baile e encontro da juventude.. Um velho casarão que foi transformado em Hotel. Com escadarias de madeira torneada, pisos quadriculados na cor preta e branca, dando a idéia de um grande tablado de xadrez. Rico em detalhes, um monumento de uma era que se extinguia em nome da modernidade.
Daí o nome Rua da Palha, segundo o historiador Ferreira Jr., a versão mais consistente. O comendador trazia de sua fazenda as palhas de milho que eram selecionadas pelas mulheres para a fabricação do cigarro de palha, atividade econômica que o Comendador desenvolvia paralelamente ao negócio agrícola. Rua da Palha resistiu ao tempo tornando o Almirante Barroso um ilustre desconhecido.
Ali, naquele bosque do Senac havia uma igreja, uma pequena capela, a igreja de Santa Cruz, cujos festejos ocorriam no início do mês de maio. Ao lado, a marcenaria do Bandeira, responsável pelo serviço de portas, janelas e armários de madeira que saiam da prancheta do jovem arquiteto Pedro Sigaud - sobrinho do famoso médico Dr.Sigaud – casas, prédios, no estilo art-decô. A última obra intacta desta época foi recentemente destruída e transformada em estacionamento. Ficava na rua Feijó. O Clube Literário Centro, Bar Pequeno, restos de uma arquitetura que antecedeu os arquitetos modernistas, como o brilhante Dr.Ariberto (Ariberto Pereira da Cunha) em seu inseparável chapéu panamá e óculos Ray-ban visitando as suas obras de linhas retas, pilares, vigas, muita luz e grandes vãos. Uma riqueza arquitetônica que a cidade desconhece.
O bosque do Senac abrigou espetáculos circenses de companhias internacionais. O circo mais famoso, o Serraceni (tenho dúvida sobre a grafia), circo italiano, em que os artistas se hospedavam em carros leitos da Estrada de Ferro Central do Brasil, estacionados em uma linha auxiliar ao lado da Estação Ferroviária. A visitação pública era possível. Luxuosos vagões dormitórios, restaurante, sala de estar. Os animais ficavam do outro lado do rio, nos campos do GEF (Grupo Estudantil de Futebol), onde hoje é a vila Paraíba. Onde é o bosque, o marco geográfico marcando a latitude, longitude e altitude da cidade. Um marco de granito com aproximadamente 1.50m do Instituto Geográfico e Geodésico. Atualmente encontra-se enterrado, com uma altura externa de cerca de oitenta centímetros no Bar do Bodão, no Campo do Galvão. Serve de encosto ou aparador de uma gelada. Em cima da pedra, as letras em latão, indicando os pontos cardeais em inglês.
Extinguir este bosque é a segunda violação que este local sofrerá.
Uma pergunta: antes de qualquer atitude deveria ser respondida pelo poder público qual o motivo da escolha daquele local? Existe um projeto para a colocação deste terminal do outro lado do prédio do Senac, com uma passarela, ao lado da estação, para o mercado e o centro; uma via de acesso ao lado da linha do trem para a rua da Palha (Almirante Barroso). Porque destruir o que foi construído e a natureza manteve? Como fica o Senac, que necessita de silencio, é uma instituição de ensino, vai se comportar com a poluição sonora, poluição dos ônibus, e o calor? Não posso acreditar que o projeto anterior seja esquecido porque foi o outro prefeito que idealizou. Se prevalecer este absurdo, rezem pelas árvores porque serão cortadas novamente em nome do progresso que corrompe e destrói. Uma cidade que está vivendo dias de graças é muito triste imaginar que tal fato ocorra. Salve o bosque do Senac, em nome da coerência, do bom senso e do respeito ao meio ambiente.O desrespeito ao Senac será porque foi um outro prefeito que trouxe para Guaratinguetá? Pensem nos alunos, nas pessoas que usufruem a frescura desse bosque que sequer precisa da manutenção do poder constituído. O bosque é adulto!

Márcio Meirelles,
Publicado pelo jornal ATOS

Irregularidades em Taubaté - Peixoto denunciado ao MP

A ONG Centro Nacional de Denúncia e de Combate a Corrupção ? CNDCC, presidida por Cléber Stevens Gerage fez duas representações criminais junto ao TJ contra o prefeito de Taubaté.

O prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto, foi denunciado criminalmente por corrupção ao Tribunal de Justiça de São Paulo. O autor da denúncia não é nenhum adversário político do prefeito e nem reside em Taubaté. Quem denunciou Roberto Peixoto por corrupção ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo foi a ONG (Organização não Governamental) Centro Nacional de Denúncia e de Combate a Corrupção ? CNDCC, presidida por Cléber Stevens Gerage, que foi presidente da União Municipal dos Estudantes de Atibaia, bem longe dos entraves políticos de Taubaté.


O CNDCC entrou com duas representações criminais. Uma foi baseada nas irregularidades apontadas pela CGU (Controladoria Geral da União) na gestão municipal do programa Bolsa-Família. A outra foi por suposta irregularidade na aquisição do sistema apostilado da empresa Expoente.


Conforme chegou ao conhecimento desta organização, pela Revista ISTOÉ, em sua edição de 20/12/2006, teria a Prefeitura Municipal de Taubaté, após ato do Prefeito Municipal encomendado junto ao Ministério da Educação, 35 mil livros que seriam entregues aos alunos da rede pública municipal em 2005. No entanto, meses depois de ter solicitado os livros junto ao MEC, o Prefeito Municipal, estranhamente e de forma suspeita mudou de idéia e contratou uma empresa que acabou elaborando uma péssima apostila para servir de base didática aos alunos da rede pública municipal. Para agravar ainda mais a questão, além do Prefeito Municipal ter contratado com a empresa para elaboração de apostilas, esse mesmo representado, pasmem, determinou que os 35 mil livros do MEC fossem jogados em um galpão, como se lixo fosse, gerando gastos públicos de grande monta ao MEC e à Prefeitura Municipal de Taubaté, o que é um absurdo e deve ser objeto de apuração na esfera criminal.


A representação ainda destaca: A Prefeitura Municipal, por ato do seu Prefeito, contratou por três anos uma empresa do ramo e estaria pagando por essa contratação absurda e possivelmente ilegal, senão criminosa a quantia de R$ 33,4 milhões de reais. Anualmente, serão gastos R$ 11,1 milhões. Dividindo esse valor pela quantidade de estudantes da rede de ensino infantil, fundamental e da educação de jovens e adultos (38 mil pessoas), chega-se a R$ 290 gastos anualmente por aluno. É uma conta alta para os cofres públicos.

O Centro Nacional de Denúncia e de Combate a Corrupção ? CNDCC é uma organização não governamental criada nos termos da Lei. Segundo a ONG, ela é composta por diversos cidadãos brasileiros de bem que pretendem colaborar com os Poderes Constituídos, além de cobrá-los no que for necessário para que possamos combater a corrupção em qualquer cidade brasileira.

Texto site http://brasil.indymedia.org/en/blue/2007/04/378749.shtml

Que inveja da progamação culutral de Paraibuna!

Fundação Cultural "Benedicto Siqueira e Silva"

BOLETIM CULTURAL
Paraibuna - SP


Baile de Arrastapé
O Grupo Chão Caipira convida você para dançar ao som das violas, violão, sanfona, pandeiro e percussão. É neste sábado, 12 de maio de 2007, às 20h na Fundação Cultural.


Mutirão Cultural
Neste domingo, 13 de maio, das 15h às 22h, esse mutirão de culturas contará com apresentação da banda HOMERO'S e dos alunos do Projeto GURI, durante a noite. Além de exposição de arte, varal de poesias, e som mecânico durante toda a tarde. Venha participar!


Projeto GURI
O Pólo Paraibuna do Projeto GURI oferece cursos gratuitos de percussão, canto coral e violão para crianças e jovens de 8 a 18 anos. As inscrições acontecem segundas e sextas-feiras das 13h 30min às 17h 30min, na Escola Irmã Zoé. Não é necessário ter instrumento. Maiores informações pelo telefone (12) 3974-0716.
Acreditar na música é mais que oferecer. É transformar.



Saudações Culturais!

Letícia Faria - estagiária de comunicação

Paraibuna, 07 de maio de 2007


Fundação Cultural "Benedicto Siqueira e Silva"
Praça Monsenhor Ernesto Almírio Arantes, 64
Centro / Paraibuna - SP
Tel.: (12) 3974-0716
boletimculturalparaibuna@gmail.com

Peixoto promove seu 'futuro genro'

O prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto (sem partido), promoveu novas mudanças no primeiro escalão de seu governo. Ele transferiu o diretor de Turismo, Antônio Roberto Paolicchi, para o comando do Departamento de Desenvolvimento Econômico e nomeou seu futuro genro Anderson Ferreira da Silva para dirigir a pasta de Turismo.

Anderson, que é noivo de Roberta Peixoto, a filha mais velha do prefeito, ocupava o cargo de gerente da área de Cultura.

Segundo o prefeito, Anderson foi nomeado para exercer a nova função por ter feito um bom trabalho na área de Cultura.


"É lamentável. Ele (Anderson) não é parente, mas é noivo da filha do prefeito e daqui a pouco poderá ser parente. Mas isso não é o pior. O grande problema que eu vejo é que o Anderson, que já teve uma passagem pífia pela Cultura, não tem experiência nenhuma para ser diretor de Turismo."

Texto Jornal Valeparaibano de 8 de maio de 2007
integra http://www.valeparaibano.com.br/



Para os que tem dúvidas, segue um texto Publicado no site oficial da Prefeitura Municipal de "TaLbaté"



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